A guerra é a coisa mais fácil de esquecer para quem não a viveu.
Ela aparece nos ecrãs com toda a sua pujança e tons vermelhos: soltamos um 'coitados deles', acabamos a torrada com mel, e esquecemo-nos mal nos dizem que ela acaba.
Se a guerra for entre israelitas e palestinianos, então, ainda mais rapidamente desaparece da nossa memória. Esses, não são 'coitados', são 'habituados'.
Mas há sangue. Já morreram centenas de palestinianos (e três ou quatro israelitas): é essa a verdade, é apenas isso que importa.
Já nos esquecemos do Kosovo, do Líbano, da Geórgia (do Vietname não, porque há muitos filmes), mas as pessoas que as viveram têm-nas marcadas no ADN, não esquecem porque a guerra deixa cicatrizes no corpo, na cabeça e no sentir. Irreversíveis.
Os palestinianos estão encurralados. Que se lixem as ameaças que o Hamas fez a Israel, nada é justificação: é daquele lado que se está a morrer. Há um muro enorme que apenas deixa passar os mísseis, nem água, nem pão, só mísseis.
se puderem, passem por este blog
Monday, January 5, 2009
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